Marketing, vendas e consumo consciente

Marketing, vendas e consumo consciente

No último fim de semana houveram vários eventos culturais em minha cidade pelo aniversário da mesma. Um deles foi em uma das principais praças que temos aqui, com comidas e petiscos dos melhores restaurantes e bares locais (Food Truck). Espaço compartilhado com pessoas de todas as classes. Estava ‘friozinho” por isso, muitos apreciavam a alimentação com vinho, sentados no gramado ou cadeiras disponibilizadas. A divulgação na mídia fez o evento lotar e, devido a organização o tempo de espera não era grande. Com preço acessível a todos vendia-se muito. Enquanto esperava pelo meu prato, um rapaz puxou conversa e disse: “nossa está vendendo tanto e tão rápido que virou uma linha de produção de “dinheiro” (o que era verdade). Crise??!! Naquele ambiente era inexistente.  Saindo de lá fui até ao shopping. Cenário completamente diferente, pois, além de vazio para um domingo à tarde, pouquíssimas pessoas compravam. Infelizmente “nele” a crise era visível.

Relaciono os exemplos acima com um capítulo do livro que estou lendo e já mencionei em outro post (Moda com proposito de André Carvalhal). O capitulo se chama: Substitua Consumo por Autoestima. Forte, não é?! Ainda mais para um livro de moda que talvez esperasse atitude oposta. Prova o quanto devemos mudar…. O objetivo do autor é conscientizar pessoas e fabricantes sobre a necessidade da venda com outro olhar. O olhar de entender “de verdade” o consumidor e o que ele realmente precisa, o ajudando na escolha sem empurrar algo que ele não necessita ou que não seja a “cara dele”. Entender à necessidade pode ser induzi-lo a uma troca, a compartilhar o uso ou ainda confeccionar algo simples feito especialmente para o mesmo (consciência da situação atual).

Com isso, conclui-se que o sucesso de vendas dos expositores do evento se deu pelas estratégias criadas para continuarem vendendo com qualidade, porém, com preços menores (entendeu a necessidade atual do mercado). Marketing e vendas de forma consciente. Isso vale para todos os segmentos e cabe aos shoppings seguirem o mesmo caminho, através da conscientização de toda a cadeia. Caso contrário, lojas continuarão fechando e pessoas procurando por outras opções de compra (a concorrência com lojas online é imensa pois, além de preços menores, sem custo de estacionamento o consumidor ainda tem o comodismo de comprar e receber em casa).

Mudou -se a forma de consumo e o consumismo, se ainda não morreu totalmente, está com os dias contados. Agora se fala no Lowsumerism e aqui deixo a dica de um vídeo incrível disponível no youtube (também citado pelo autor do livro) que explica o Lowsumerism, partindo do início de incentivo ao consumo até chegar no mesmo. Ideal para o momento que estamos vivendo. Vale muito a pena ver e refletir. “ The Rise of Lowsumerism” (https://youtu.be/jk5gLBIhJtA).

Até a próxima.

Dicas e Referencias:

Além do livro e vídeo mencionados acima, sugiro o filme Fome de Poder (baseado em história real) com Michael Keaton (disponível no Netflix). Ele conta a história da ascensão do MacDonald’s. Tem várias ações de marketing e vendas que ajudaram na explosão da marca, além da ideia inicial de redução de preços e tempo de entrega, eliminado gastos com pratos, copos entre outros).

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Direitos autorais referencias imagens: imagem brunogeraldidesign para marketingeestilo.com

 

3 Comentários


  1. Ahhhh amo este assunto! Também acredito que este é um momento de mudança nos conceitos e quem não se encaixar, está fora! Muito feliz com as pessoas que estão mudando, saindo da caixinha e estimulando o consumo consciente. Beijos querida!!

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