Na última semana assisti “O Círculo” com Tom Hanks e Emma Watson. O filme retrata a história da funcionária de uma empresa de tecnologia, em dilema devido os limites de privacidade de usuários. É ótimo para reflexão, principalmente em função do momento que vivemos nas redes sociais. Saímos tão pensativas do cinema que uma de minhas amigas esqueceu o celular na sala, só percebendo quando estávamos no caminho de casa (será coincidência, imagine perder nosso celular …rss).
Apenas um endereço de e-mail e nossa vida “quase que” pode ser revelada; algumas fotos postadas ou links compartilhados e é possível traçar nosso perfil (os testes que brincamos nas redes também são ótimos para isso); se buscamos informação sobre um determinado sapato somos impactados de imediato (o tempo todo) por promoções do mesmo ou similares.
Ao mesmo tempo que a informação compartilhada pode ajudar em situações diversas (o filme exemplifica onde podemos chegar com o compartilhamento) também existe o risco da “perda de privacidade”. Qual é o limite?
Cada vez mais são realizados estudos científicos e livros lançados para entender o consumidor, visando sua captação e fidelização. Gostamos de atendimento personalizado. É ótimo quando ligamos na pizzaria, somos atendidos de imediato pelo nome e ainda com a sugestão de nossa pizza preferida, mas, por outro lado, será que queremos entrar na internet e sermos bombardeados por promoções on-line em função de uma busca que fizemos? Estarmos no trânsito e o aplicativo de endereços nos direcionar para a padaria nova que fica no caminho?
Como pessoas precisamos nos atentar aos cuidados “digitais” e até onde queremos nos expor. Como profissionais de marketing, uma vez que a grande maioria das marcas seguem o mesmo caminho (as vezes vemos mais do mesmo), penso que seja o momento de encontramos novas formas de atrair clientes pois, são nos momentos de crise que nascem novas idéias.
Reforço que não sou contra a internet, redes e tecnologia, pelo contrário, sou fã e sei o quanto a mesma ajudou e ajuda a evolução do mundo como um todo (sem barreiras). O objetivo é refletirmos sobre o uso “Dela”, limites de privacidade e atuação do marketing pois, sabemos o quanto essas ações afetam o comportamento pessoal. Como tudo, ônus e bônus.
O filme vale a pena assistir.
Dicas e Referencias:
Além de “O Círculo” (nos cinemas), hoje deixo a sugestão que recebi de uma amiga: Série Black Mirror da Netflix (Temporada 3 – Episódio Queda Livre). Esse episódio também está muito relacionado com o assunto .
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